21 fevereiro 2011
03 fevereiro 2011
Uma Pequena/Grande Escritora
Foi com grande alegria que os alunos da turma AVN2 assistiram ao lançamento do livro da nossa escritora revelação na biblioteca da escola do Centro Educativo.
Foi uma sessão muito animada com grandes perguntas feita por gente pequena. A nossa pequena escritora deu algumas explicações sobre as ilustrações, também feitas por si, e sobre a forma como se inspirou para a escrita dos seus textos.
Revelou que gosta muito de escrever e que quer continuar a fazê-lo. Para vos adoçar a boca aqui fica um dos textos desta pequena escritora.
«As coelhas de chapéus azuis»
«As coelhas de chapéus azuis tinham medo do gato Tareco. Quando iam passear gostavam de pôr uma margarida na ponta do seu lindo chapéu.
Um dia, o gato Tareco teve a bela ideia de ir roer as margaridas sem as coelhas darem por isso. O gato foi muito discreto.
Quando elas acordaram da sesta, para irem dar o seu passeio, repararam que as suas belas margaridas tinham desaparecido e ficaram muito tristes.»
Margarida Romão da Costa,
O meu primeiro livro de histórias
02 fevereiro 2011
29 novembro 2010
Castanhas com livros, poesia e… fado
Este ano com o S. Martinho e as habituais castanhas houve provérbios, adivinhas, livros, poesia e até um fado.
Deixamos-vos fotografias da instalação na biblioteca da E B de Vendas Novas nº1, da sessão com o 6º C, da feira que decorreu no Centro Educativo e, como não podia deixar de ser um belo poema do Ary, na voz do Carlos do Carmo.
O homem das castanhas
Música: Paulo de Carvalho
Letra: Ary dos Santos
Letra: Ary dos Santos
Voz: Carlos do Carmo
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Vai à biblioteca que isso passa!
Em Outubro, Mês das Bibliotecas Escolares, as bibliotecas apostaram na importância da Leitura como meio para aquisição do conhecimento e de um bom domínio da língua.
Nas portas de cada sala houve muitas palavras escritas, algumas de forma errada, juntamente com o apelo “Vai à biblioteca que isso passa!” Nas bibliotecas, um painel enorme apresentava as formas correctas dos vocábulos que se encontravam nas portas das salas.
Os alunos foram cumpridores e, de facto, vieram à biblioteca. Esperemos que a tendência para o erro (pelo menos para os que foram apontados) lhes tenha passado.
Bates à porta e ela abre-se…
Esta Casa/Biblioteca é um mundo onde o espaço dá nome ao que não tem nome, liberta sonho, fantasia e faz florescer as palavras.
Com elas (as palavras) irás onde quiseres, saberás o mundo e a vida e poderás escolher o teu próprio caminho.
Apropria-te do teu direito de LER e verás que tudo está lá.
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