A nossa Biblioteca viveu o Natal à sua
maneira – rodeada de livros obviamente. Do saco vermelho do Pai Natal, deixado
(?) na instalação patente na BE, saíram, todos os dias, livros subordinados à temática
natalícia que imbuíram os pequenos utilizadores da fantasia própria da época.
Depois... a história “Sabes Maria, o Pai Natal não existe”, a mais recente publicação de
Rita Taborda Duarte e Luís Henriques, propôs-nos uma visão original do Pai
Natal, partindo do curioso pressuposto que, se algumas crianças não acreditam
nele, ele também tem todo o direito de deixar de acreditar nelas, com as
evidentes repercussões que este descrédito acarreta. Cheio de humor, em resultado
da linguagem, das situações e da perspetiva selecionada, o livro constitui um
ótimo pretexto para o diálogo sobre o significado simbólico do pai natal. As
ilustrações exploram o jogo entre o preto e o branco e surgem ainda com alguns
curiosos apontamentos a vermelho em locais e personagens claramente definidos,
recriando as variações de humor e de estado de espírito verificadas na
personagem do Pai Natal.
Se algumas dúvidas existiam, após as diversas
sessões de animação de leitura desta história, todos foram unânimes em
considerar como verdade inquestionável, a existência do Pai Natal. É que
ninguém quer que lhe aconteça o mesmo que ao Frederico…
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